sábado, 17 de agosto de 2013
Sem novo avião, FAB ‘canibaliza’ 6 caças para manter voos em 2013
Mirage, comprado por Lula em estratégia ‘tampão’ em
2005, será aposentado em 31 de dezembro
(Foto: Sgt Johnson/Agência Força Aérea)
2005, será aposentado em 31 de dezembro
(Foto: Sgt Johnson/Agência Força Aérea)
A falta de recursos e a indefinição do governo federal sobre o novo caça brasileiro obrigaram a Aeronáutica a parar de operar e a “canibalizar” (termo que os militares usam para a retirada de partes de uma aeronave) seis dos 12 Mirage 2000-C que possui, os mais potentes e velozes do Brasil, para manter em operação em 2013 a outra metade da frota.
Os Mirage, comprados em uma estratégia “tampão” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva já usados da França, em 2005, serão aposentados oficialmente em 31 de dezembro, dois anos após o previsto, anunciou o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, em audiência no Senado nesta terça-feira (13).
Os aviões estão sucateados e sem armamento, pois os mísseis “já estão vencidos ou vencerão até o fim do ano”, disse Saito.
A decisão preliminar da FAB é de substituir provisoriamente os Mirage, que ficam na base aérea de Anápolis (GO), por outras 6 unidades F-5, que possuem velocidade e alcance inferior e menor potencial de reação em caso de interceptação de invasores.
“Os Mirage foram comprados em 2005 para voar, cada aeronave, mil horas de voo. Esta meta foi atingida em 2011 e fizemos um esforço muito grande para mantê-los voando até 2013. É uma plataforma até que não temos mais armas. Elas estão vencidas ou vão vencer agora no fim do ano”, disse o brigadeiro Saito no Senado.
“Não precisamos de um avião para fazer sobrevoo em desfile. Precisamos de avião para defesa”, acrescentou o oficial. Foi um Mirage que, em um rasante, destruiu os vidros da fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) em julho.
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Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que ao menos quatro fatores que ficam prejudicados pela indefinição: 1) a proteção dos recursos naturais, principalmente da Amazônia e do pré-sal; 2) a busca por projeção internacional e por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU; 3) dissuasão de tentativas de invasão ao território brasileiro e de contrabando e tráfico e armas com aeronaves; e 4) desprestígio internacional e fragilidade de defesa para a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, de 2016. (leia mais abaixo)
“Com o término de operações do Mirage, haverá uma redução na capacidade de proteção do país. O Mirage é bissônico (voa duas vezes a velocidade do som, que é de 1.200 km/h), enxerga e intercepta um alvo a uma distância muito maior que os F-5”, afirma o brigadeiro da reserva Teomar Quírico, que tem mais de 2 mil horas de voo e comandou esquadrões de caça da FAB.
A estratégia de deslocamento dos F-5, considerada como um novo “tapa buraco”, preocupa os pilotos do 1º Grupo de Defesa Aérea, que pilotam os Mirage em Anápolis e que são responsáveis por proteger o Planalto. Eles temem até o fechando da unidade, colocando em risco o espaço aéreo brasileiro – a FAB tem a missão de defender 22 milhões de km² – área superior à da América Latina.
Oficiais afirmam ainda que os Mirage não poderão nem ser revendidos ou aproveitados. “Devem virar peça de museu ou serem expostos em uma praça”, brinca um piloto. Além disso, os próprios F-5 já passaram por um processo de modernização e deverão começar a deixar de operar a partir de 2017.
“Infelizmente, esta é mais decisão tampão e lenga lenga continua”, acrescenta o brigadeiro Quírico, que é instrutor de combate aéreo e participou da criação do primeiro projeto para substituir o caça brasileiro, em 1998, ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso. “Estava tudo pronto para o FHC assinar o projeto FX em 2001, quando foi adiado, passado para o Lula, e a história se prolonga até hoje”, explica.
Projeto está em R$ 11,3 bilhões
Apesar do ministro da Defesa, Celso Amorim, ter dito em várias ocasiões que seria divulgado ainda em 2013 o substituto do Mirage no projeto FX-2, um corte de R$ 4 bilhões em investimentos na área, anunciado pelo governo em julho, deve adiar novamente uma definição.
Apesar do ministro da Defesa, Celso Amorim, ter dito em várias ocasiões que seria divulgado ainda em 2013 o substituto do Mirage no projeto FX-2, um corte de R$ 4 bilhões em investimentos na área, anunciado pelo governo em julho, deve adiar novamente uma definição.
O polêmico projeto para aquisição de um caça supersônico para defender as fronteiras está estimado em mais US$ 5 bilhões (R$ 11,3 bilhões) e teve como finalistas os modelos Rafale, da francesa Dessault, o F-18, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.
Em épocas diferentes, as três concorrentes foram as preferidas Especialistas acreditam até que, até o final de 2014, possa ser feito um novo projeto: “o F-X3 da Dilma”.
“O que nos preocupa não é só a falta de um novo modelo, pois no cenário externo, nossos vizinhos, como Colômbia, Chile e Venezuela, estão muito melhor equipados. Mas principalmente porque são 12 caças a medos. Nossa supremacia aérea, que impede que ninguém queira invadir o país, fica questionável”, afirma um oficial da FAB.
Os F-5 foram comprados pelo Brasil em sucessivos lotes desde 1974. 46 deles já passaram por um processo de modernização na Embraer desde 2000, ao custo de R$ 650 milhões. Contudo, casos dda queda canopy (peça que cobre a cabine) em pleno ar, após decolagens realizadas na base aérea de Canoas deixaram os pilotos preocupados e expuseram a fragilidade das infraestruturas do modelo. Oficiais ouvidos pelo G1afirmaram, contudo, que se tratou de um caso pontual de erro na fixação, que já foi solucionado. Oficialmente, a FAB não se pronunciou.
Desde 2011, outros 11 F-5, comprados usados da Jordânia, passam por um processo de modernização, que os garantirá em funcionamento por mais 15 anos. Os modelos que serão levados para Anápolis serão retirados de Canoas (RS), Rio de Janeiro e Manaus (AM).
“Os caças Mirage, apesar de serem de alta tecnologia e terem sido usados nas guerras do Golfo e Afeganistão, já estão defasados e os modelos brasileiros são de projetos antigos. Isso demonstra a situação de obsolescência do Brasil em relação aos parceiros regionais, como a Venezuela, que comprou recentemente caças russos”, afirma Manuel Nabais da Furriela, mestre em direito internacional e coordenador do curso de relações internacionais das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
(Foto: Ten Enilton/Agência Força Aérea)
Caças, pra que?
“A indefinição de um novo caça coloca o Brasil em desprestígio no cenário internacional. Ainda bem que não temos inimigos, somos uma potência ‘soft’. Mas o que preocupa é a possibilidade de, no futuro, outros países questionarem nossa soberania sobre o pré-sal ou a biodiversidade amazônica. Se não tivermos condições de proteger estes recursos, pode haver debate sobre o direito jurídico de exploração”, diz o professor Furriela.
“A indefinição de um novo caça coloca o Brasil em desprestígio no cenário internacional. Ainda bem que não temos inimigos, somos uma potência ‘soft’. Mas o que preocupa é a possibilidade de, no futuro, outros países questionarem nossa soberania sobre o pré-sal ou a biodiversidade amazônica. Se não tivermos condições de proteger estes recursos, pode haver debate sobre o direito jurídico de exploração”, diz o professor Furriela.
“O Brasil não está preparado para se defender. Os F-5 não são operativos em termos de combate aéreo para fazer frente a países como Bolívia, Peru e Paraguai. Internacionalmente, estamos mostrando fracasso. Quem não tem capacidade de defender a si próprio não pode participar do Conselho de Segurança da ONU”, acredita diretor do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais, Marcelo Suano.
“Com o término de operações do Mirage, haverá uma redução na capacidade de proteção do país. O Mirage é bissônico, enxerga e intercepta um alvo a uma distância muito maior que os F-5″
Teomar Quírico,
Brigadeiro da reserva
Brigadeiro da reserva
“A FAB faz interceptações diárias de socorro de aviões com suspeita de pane e também de aviões que podem estar trazendo drogas e armas. Um caça é o diferencial nestas situações”, afirma o brigadeiro Quírico.
Na década de 80, durante a Guerra das Malvinas e ainda no regime militar, aviões ingleses e cubanos foram interceptados por caças brasileiros e obrigados a pousar, por estarem circulando sobre os céus do país sem autorização.
Concorrentes mantêm esperança
As empresas concorrentes ainda acreditam, porém, em uma definição do FX-2. Havia especulações de que, durante a visita que fará aos EUA em outubro, a presidente Dilma anunciasse a Boeing como a vencedora. Donna Hrinak, presidente da companhia no Brasil negou. “Você já viu algum presidente fazer um anúncio importante para a defesa do seu próprio país no exterior? Não fomos informados de nada oficialmente. Mas temos certeza que a nossa proposta será a vencedora”, afirma ela.
As empresas concorrentes ainda acreditam, porém, em uma definição do FX-2. Havia especulações de que, durante a visita que fará aos EUA em outubro, a presidente Dilma anunciasse a Boeing como a vencedora. Donna Hrinak, presidente da companhia no Brasil negou. “Você já viu algum presidente fazer um anúncio importante para a defesa do seu próprio país no exterior? Não fomos informados de nada oficialmente. Mas temos certeza que a nossa proposta será a vencedora”, afirma ela.
Já a Saab acha que tem mais chances de levar a concorrência por oferecer o diferencial do Gripen ser produzido em parceria com técnicos brasileiros. “Propusemos o financiamento de 100% do valor do contrato. O primeiro pagamento do Brasil só seria 6 meses após a entrega do último avião. O F-18 tem que ser pago à vista”, afirma Bengt Janer, diretor da companhia sueca.
Em 2009, o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, em visita ao Brasil, disse que o modelo da Dassault seria adquirido após Lula demonstrar preferência pelo caça francês. Jean-Marc Merialdo, diretor do consórcio Rafale no Brasil, ainda aguarda a decisão. “Infelizmente para nossos concorrentes, o Rafale se mostrou um excelente caça múltiplo, de ataque e defesa e mudando de missão ainda durante o voo comprovando sua eficácia nos conflitos no Mali e na Líbia”, afirma ele.
Correndo por fora da licitação oficial, a Rússia ofereceu ao Ministério da Defesa 24 caças Su-35, com transferência de tecnologia. O governo brasileiro tem estreitado laços com o russo no setor: em fevereiro, foi assinado uma intenção de compra de uma bateria antiaérea de médio alcance, necessária para a Copa do Mundo. Já a FAB recebeu em maio o penúltimo lote de 12 helicópteros russos de ataque AH-2 Sabre, que serão usados para interceptação de aeronaves a baixa altura sobre a Amazônia.
Avião de carga da UPS cai no Alabama e deixa 2 mortos
Aeronave de grande porte vinda do Kentucky caiu no Alabama.
Piloto e copiloto morreram, segundo prefeito de Birmingham.
O avião de carga Airbus A300F4-622R, prefixo N155UP, da United Parcel Service – UPS, acidentou-se nesta quarta-feira (14) nos EUA, segundo a agência federal de aviação, provocando a morte do piloto e do copiloto.
O avião ia de Louisville, em Kentucky, para Birmingham, no Alabama, e caiu quando de aproximar do aeroporto desta cidade, por volta das 7h de Brasília.
Toni Bast, do aeroporto internacional Birmingham-Shuttlesworth, disse que o acidente ocorreu em um campo aberto fora do perímetro do aeroporto. As operações do aeroporto não foram afetadas, segundo ele.
A aeronave, de grande porte, pertencia à UPS, empresa americana de transporte de cargas.
O prefeito de Birmingham, William Bell, confirmou que morreram o piloto e o copiloto, únicas pessoas que havia a bordo. Segundo ele, não houve mortes em terra.
O incêndio provocado no local pela queda já foi controlado, também segundo o prefeito.
A UPS, maior companhia do mundo de entrega de pacotes, disse que “ainda está determinando os detalhes do acidente”.
Um porta-voz da Airbus em Toulouse, na França, disse que não tinha informações sobre o incidente por enquanto.
Esse foi o mais recente em uma série de acidentes aéreos nos Estados Unidos nos últimos meses.
Em julho, um Boeing 777 da Asiana Airlines se chocou contra o solo ao aterrissar em San Francisco, deixando três mortos e mais de 180 feridos. Também no mês passado, o trem de pouso dianteiro de um Boeing 737 da Southwest Airlines quebrou no pouso no aeroporto de LaGuardia, em Nova York, deixando feridos.
Temperatura abaixo de zero congela asas de avião, e voo atrasa no Paraná
Às 6h desta quinta (15), termômetro do aeroporto de Cascavel marcou -2°C.
Azul Linhas Aéreas informou que procedimento de segurança é normal.
Um voo da empresa Azul Linhas Aéreas atrasou quase 1h30 para decolar do Aeroporto Municipal Coronel Adalberto Mendes da Silva, em Cascavel, no oeste do Paraná, na manhã desta quinta-feira (15) após uma camada de gelo se formar sobre as asas da aeronave. Segundo a administração do terminal, às 6h os termômetros marcaram -2°C. Segundo a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), que administra o aeroporto, por medida de segurança, o piloto optou por aguardar que o gelo derretesse para poder iniciar os procedimentos de decolagem.
A aeronave, que pernoitou na cidade, deveria ter decolado às 7h10, mas só deixou o terminal às 8h35.
A assessoria de imprensa da Azul Linhas Aéreas foi procurada pelo G1 para comentar o assunto e se comprometeu a retornar ainda nesta quinta. A responsável adiantou que em aeroportos localizados em regiões de maior altitude, como o de Salvador (BA), este tipo de situação é comum.
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Aeroporto de Chicago passa a usar lhamas para manter grama aparada
No total, 25 animais, entre lhamas, ovelhas e cabras e burros participam.
Projeto reduzirá impacto ambiental de cortadores de grama motorizados.
Foto: AFP Photo/Mira Oberman
O Aeroporto Internacional O’Hare, de Chicago, apresentou à imprensa sua nova equipe de jardinagem. O grupo é composto por 25 animais, entre lhamas, ovelhas, cabras e burros.
Eles serão responsáveis por fazer a manutenção da vegetação arbustiva densa que se desenvolve ao redor do aeroporto, difícil de ser controlada com os equipamentos de jardinagem tradicionais. Os bichos também ajudarão a manter animais selvagens longe da pista.
A equipe do aeroporto explica que a grama alta não é apenas sinal de desleixo, mas é também um ambiente propício para pequenos roedores que, por sua vez, atraem falcões e outras aves de rapina. “Aves e aviões não combinam”, disse Rosemarie Andolino, comissária do aeroporto.
Antes, a instituição utilizava herbicidas e cortadores de grama motorizados para fazer a manutenção dos cerca de 3.200 hectares nos arredores de O’Hare. Mas áreas montanhosas e rochosas mais distantes das pistas eram difíceis de cortar e podiam danificar os equipamentos caros da cidade.
Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP
Outro problema eram os animais selvagens, que sempre davam trabalho às equipes responsáveis por realocar esses animais errantes que apareciam nos terrenos do aeroporto.
Foi quando Chicago resolveu seguir a iniciativa de aeroportos em Seattle, São Francisco e Atlanta e aderir a um método à moda antiga, “contratando” a equipe de ruminantes. O projeto diminuirá o impacto ambiental da manutenção das vegetações, já que reduzirá o consumo de combustíveis pelos veículos motorizados responsáveis por cortar a grama e dispensará o uso de herbicidas.
Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP
Os animais não poderão acessar áreas próximas às pistas e também estarão protegidos por cercas para não chegarem às rodovias próximas ao local. Eles ficarão responsáveis por uma área de 48,5 hectares, onde são encontradas as vegetações que as espécies utilizam como alimento.
No total, são 14 cabras, 6 ovelhas, 2 lhamas e 3 burros. O projeto prevê que, no inverno, os animais sejam levados para um outro local mais quente.
Sinop: piloto diz que foi desviar de cachorro quando houve acidente com avião
Um piloto haitiano, que comandava o avião monomotor que acabou saindo da pista e ficou de “cabeça para baixo”, em 9 de abril, no aeroporto de Sinop, explicou que freou para não atropelar um cachorro que avistou, ao pousar poucos minutos após uma chuva. É o que consta no histórico do voo, no relatório final do acidente, concluído pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O avião estava sendo levado dos Estados Unidos para o Paraguai.
Só Notícias teve acesso ao documento onde está mencionado que, com a frenagem, a “aeronave perdeu a reta para a direita e saiu da pista, colidindo contra um pilone de balizamento. Após percorrer cerca de 91m em terreno arenoso, a bequilha quebrou e a aeronave capotou, parando em posição invertida”. O piloto saiu ileso e a aeronave teve danos nas pás de hélice, asas, fuselagem e estabilizador vertical.
No relatório é apontado também que não foram identificadas características da pista ou da aeronave que pudessem provocar a perda do controle direcional. É destacado ainda que as “condições de drenagem da pista não se mostraram favoráveis à formação de lâmina de água que pudessem provocar hidroplanagem”. Consta que “o piloto reportou que não houve falha do sistema de freios e que a aeronave apresentava uma condição normal de controlabilidade no solo”.
O documento mostra ainda que apesar do cansaço decorrente das longas etapas cumpridas no traslado da aeronave, o piloto afirmou que esse aspecto não teria influenciado seu julgamento durante o pouso.
Visando à mitigação dos riscos inerentes à entrada de animais na pista, o Cenipa destacou que providências foram adotadas pelo operador de aeródromo. Entras elas estão a vistoria diária junto à cerca patrimonial; ações imediatas, após identificação de rupturas ou fendas que permitam a entrada de animais de pequeno ou grande porte; manutenção periódica da cerca patrimonial; e alerta aos membros da Comissão de Segurança Aeroportuária e às entidades responsáveis pela segurança pública.
O Cenipa informou não ser o foco do relatório “quantificar o grau de contribuição dos fatores contribuintes, incluindo as variáveis que condicionaram o desempenho humano sejam elas individuais, psicossosiais ou organizacionais que interagiram propiciando o cenário favorável ao acidente”.
O órgão frisou que o objetivo “é recomendar o estudo e o estabelecimento de providências de caráter preventivo, cuja a decisão quanto a pertinência em acatá-las será de responsabilidade exclusiva do Presidente, Diretor, Chefe ou o que corresponder ao nível mais alto na hierarquia da organização para a qual estão sendo dirigidas”.
Não foi mencionado o valor do prejuízo na aeronave.
Ladrões fretam avião, dopam o piloto e roubam aeronave em Mato Grosso
Piloto foi obrigado a ingerir um líquido e está internado em hospital.
Polícia acredita que avião pode ter sido levado para a Bolívia.
Três homens armados doparam um piloto e roubaram um avião monomotor Piper, modelo Minuano 720, prefixo PT-RZY, no município de Cocalinho, a 765 km de Cuiabá. De acordo com informações da polícia, os assaltantes se passaram por clientes para contratar um voo na região, obrigaram o piloto a ingerir um líquido, que seria algum tipo de sedativo e que fez a vítima desmaiar. Em seguida, os suspeitos levaram o piloto para uma região de mata e roubaram a aeronave. O roubo aconteceu por volta das 10h desta quarta-feira (14) e a polícia acredita que o avião pode ter sido levado para a Bolívia.
O piloto é funcionário de uma empresa prestadora de serviços de manutenção deConfresa, a 1.160 km da capital mato-grossense. Conforme o proprietário da empresa, que não quis se identificar, apesar da empresa dele atender a outro setor, os aluguéis de aeronaves são feitos em casos de urgência, devido à carência deste serviço na região. Ele ainda disse que o piloto está internado no Hospital Municipal de Confresa por conta da intoxicação. O piloto deve ser ouvido formalmente pela polícia, em breve.
De acordo com informações da Polícia Civil, os suspeitos estavam em Cocalinho e entraram em contato com a empresa em Confresa para fretar a aeronave. O combinado seria que o piloto faria uma viagem com os supostos clientes até Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá. No entanto, segundo o piloto, ao pousar na pista de Cocalinho ele foi rendido por três homens armados que chegaram ao local em um carro. Um dos assaltantes fugiu do local pilotando o avião enquanto os outros dois colocaram a vítima no veículo e o levaram para um local distante cerca de 15 quilômetros da cidade. A vítima foi deixada desacordada em um matagal.
Por volta das 13h, quando o piloto recobrou a consciência, ele foi até uma estrada pedir carona. Uma equipe do Corpo de Bombeiros que passava pelo local prestou socorro. Segundo informações do hospital, o piloto deu entrada na unidade apresentando fraqueza, perda de memória e de equilíbrio, sintomas que se assemelham aos causados em vítimas do golpe conhecido como ‘boa noite Cinderela’.
O roubo do avião está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade de Cocalinho e até o fechamento desta reportagem nenhum suspeito de envolvimento no crime havia sido identificado e o avião não havia sido localizado.
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