sábado, 20 de julho de 2013

Queda de avião que matou dois em MS teria sido fatalidade, diz delegado

Polícia Civil de Bonito fez levantamento inicial no local do acidente.
Equipes da FAB vão até a área no sábado para periciar aeronave.


Após três horas de trabalho, a Polícia Civil acredita, preliminarmente, que a queda de um avião nesta sexta-feira (19), em uma fazenda localizada entre os municípios deBonito e Porto Murtinho, região sudoeste de Mato Grosso do Sul, foi uma fatalidade.
O acidente ocorreu por volta das 11h (de MS) e provocou a morte de Guilherme Coimbra Prata, 50 anos, dono de uma fazenda em Porto Murtinho e produtor rural em Presidente Prudente (SP). A outra vítima é Geraldo Ribeiro de Souza, também 50 anos, que acompanhava o pecuarista. Conforme a polícia, ainda não há como saber quem pilotava a aeronave, pois os dois eram pilotos.

"Vamos aguardar o trabalho da conclusão das duas perícias para saber, efetivamente, o que levou o avião a cair", disse ao G1 o titular da Delegacia de Polícia de Bonito, Roberto Gurgel. Ele afirma que, mesmo diante da hipótese de fatalidade, a polícia não afasta outras possibilidades.

O delegado se refere ao trabalho da polícia e da Força Aérea Brasileira (FAB), que envia equipes no sábado (20) pela manhã para periciar a aeronave e investigar se houve falha mecânica. Já os policiais verificam o local do acidente, para saber como ocorreu a queda, e os corpos, que serão analisados no Instituto Médico Legal (IML) de Jardim, no mesmo período, para levantamento das causas da morte. Depois, os corpos serão liberados às famílias das vítimas para a cidade de Presidente Prudente (SP).
Conforme Gurgel, o tempo estava muito fechado no momento do acidente e havia neblina. Ao fazer uma curva, o piloto teria acionado o trem de pouso para tentar aterrissar diante do mau tempo. Dessa forma, o avião caiu de “barriga” e provocou um incêndio.

Ainda conforme o delegado, as vítimas foram identificadas por meio de objetos pessoais, como relógios, sapatos e roupas, além do prefixo do avião, um modelo BE36 Bonanza, prefixo PRKEX. As famílias já foram comunicadas pela polícia.

De acordo com a FAB, a aeronave não tinha plano de voo e, por ser um voo visual, não há como confirmar, por enquanto, sua origem e destino.

O inquérito policial que apura as causas do acidente tem prazo de 30 dias, mas pode ser prorrogado. Roberto Gurgel também afirmou que dez testemunhas já foram listadas e devem ser ouvidas na próxima semana.
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