domingo, 28 de abril de 2013

Companhia japonesa ANA realiza 1º voo de teste com Boeing 787




Problema com os 787 começou em janeiro, com baterias defeituosas.
50 aviões novos ficaram sem voar no mundo todo.



A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) fez neste domingo (28) o primeiro voo de teste com um de seus modelos Boeing 787 Dreamliner, após substituir as baterias defeituosas que provocaram o cancelamento de suas operações durante três meses por motivos de segurança.
No começo da manhã, o presidente da companhia, Shinichiro Ito, acompanhado do diretor-executivo do fabricante americano Boeing, Ray Conner, participaram do primeiro voo de teste no Japão realizado do aeroporto de Haneda, em Tóquio.
O teste, que durou cerca de duas horas e se desenvolveu sem aparentes contratempos segundo a imprensa local, aconteceu depois que a autoridade aeronáutica japonesa aprovou na sexta-feira (26) a retomada das operações dos modelos do avião Dreamliner.
A All Nippon Airways (ANA) fez neste domingo (28) o primeiro voo de teste com um de seus modelos Boeing 787 Dreamliner, após substituir as baterias defeituosas que provocaram o cancelamento de suas operações durante três meses por motivos de segurança. (Foto: Shizuo Kambayashi / AP Photo)A All Nippon Airways (ANA) fez neste domingo (28) o primeiro voo de teste com um de seus modelos Boeing 787 Dreamliner, após substituir as baterias defeituosas que provocaram o cancelamento de suas operações durante três meses por motivos de segurança. (Foto: Shizuo Kambayashi / AP Photo)
A decisão do governo japonês aconteceu depois que a Autoridade Federal de Aviação dos EUA (FAA) deu o sinal verde à retomada dos voos deste aparelho, uma vez que foram aprovadas as melhoras nas baterias apresentadas pelo fabricante americano Boeing.
Neste sentido, desde que aconteceu a avaria, o fabricante fez até 200 mil horas testando as baterias defeituosas e outras 100 mil horas realizando ensaios, segundo confirmou um diretor da Boeing em Tóquio.
O problema com os 787 começou no início de janeiro, quando foram detectados vários erros por superaquecimento nas baterias de ion-lítio das aeronaves, o que provocou a interrupção das operações dos quase 50 novos aparelhos da Boeing no mundo todo.

video no link:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/companhia-japonesa-ana-realiza-1o-voo-de-teste-com-polemico-boeing-787.html

sábado, 27 de abril de 2013

Lula diz que decisão sobre compra de caças fica para Dilma


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a decisão sobre a compra de novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) ficará para a presidente eleita, Dilma Rousseff. "É uma dívida muito grande, é uma dívida de longo prazo para o Brasil. Eu poderia assinar e fazer um acordo com a França, mas não vou fazer”, afirmou Lula em entrevista exclusiva à TV Brasil nesta segunda-feira (6). A decisão sobre os caças ainda depende de parecer do Conselho Nacional de Defesa, de acordo com o presidente.
Com menos de um mês para deixar o governo, Lula disse que a FAB também será consultada sobre outra compra, a de um novo avião presidencial. Ele disse que não vê “nenhum problema” em comprar uma nova aeronave e lembrou que, apesar das críticas, o avião comprado em seu primeiro mandato ajudou o Brasil a fortalecer a política externa porque possibilitou mais viagens internacionais.
“Acho que o Brasil precisa de um avião melhor. Se vai comprar agora ou não, acho que é uma coisa que a Dilma vai decidir. Eu não teria nenhum problema em comprar [ainda neste governo]”.
Lula disse também que pretende resolver o impasse da extradição do italiano Cesare Battisti, mas deve deixar para a presidente eleita decisões que ainda estão pendentes, entre elas a indicação de um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Lula, a decisão sobre a extradição de Battisti depende apenas do parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), que ele espera receber ainda neste mês. Ele afirmou que fará o que puder para facilitar o primeiro ano do governo Dilma, mas que está ouvindo a presidente eleita sobre assuntos que dizem respeito aos dois mandatos.
“Esse é um assunto em que tanto eu posso tomar uma decisão agora ou deixar para a presidenta tomar. Eu preferiria tomar agora. Se o parecer estiver pronto, decido agora, para não deixar esse assunto, que é sempre amargo. Tem gente que quer que o Battisti fique, tem gente que quer que ele vá embora. Não quero deixar nenhuma confusão para a nova presidenta”.
Segundo Lula, a indicação de um novo ministro para o STF, para ocupar a vaga deixada pelo ex-ministro Eros Grau, deve ficar para Dilma. Ele disse que preferiu esperar as eleições e que ainda vai conversar com Dilma sobre a indicação. De acordo com o presidente, “não há muita pressa” em decidir o novo nome, porque o tribunal entrará em recesso nos próximos dias e só voltará aos trabalhos em fevereiro de 2011.
O presidente também adiantou que vai sugerir para Dilma uma nova legislação para o marco de telecomunicações do Brasil. Ele disse que a presidenta eleita terá o desafio de representar as mulheres no poder e falou sobre a despedida do governo após dois mandatos. “Vou sair consciente de que cumpri o meu dever, de que fizemos muitas coisas e ainda temos muitas a fazer, mas consciente de que o Brasil melhorou muito nesses últimos oito anos”

Decisão sobre compra de caças é política, diz Celso Amorim

Segundo jornal, relatório da FAB apontaria preferência por caça sueco. 
Contudo, Lula já havia demonstrado favoritismo por modelo francês.
Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim (Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr )


O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, confirmou nesta terça-feira (6) que não serão os militares quem tomarão a decisão sobre os caças que serão adquiridos pelo governo brasileiro, e sim o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A decisão será sempre política", afirmou. Questionado em uma conferência de imprensa em Genebra, na Suíça, a respeito da compra brasileira, Amorim evitou dar detalhes sobre a posição do governo. Nesta quarta-feira (6), ele estará em um evento em Paris com a presença do presidente da França, Nicolas Sarkozy.


Um relatório do Comando da Aeronáutica teria indicado a preferência dos militares pelo caça sueco Gripen.

Segundo Amorim, a escolha sobre o caça vencedor da licitação será do presidente Lula, que pretende ignorar relatório do Comando da Aeronáutica. Lula já manifestou a preferência pela aeronave francesa e tem repetido que a decisão sobre a compra dos 36 caças é "política e estratégica" para consolidar a parceria entre o Brasil e a França.

O chanceler foi diplomático ao avaliar o documento do Comanda da Aeronáutica. "Claro que vamos estudar e levar em conta o que está no relatório. Mas não sou eu quem decide. A decisão é do Ministro da Defesa e do presidente. De qualquer forma, a decisão será tomada nessa instância. É o presidente, com a ajuda de seu Conselho de Defesa, quem tomara a decisão final. Não será uma decisão exclusivamente militar", completou Amorim, que esteve em Genebra para reuniões com o governo da Autoridade Palestina (AP).


Boeing, Airbus e Embraer vão colaborar em biocombustíveis


Fabricantes assinaram um memorando de entendimento, informou Boeing.
Nova legislação europeia exige compra de créditos de emissão de carbono.


Boeing, Airbus e Embraer aliaram-se para trabalhar com governos e produtores de biocombustíveis para acelerar a disponibilidade de combustíveis de aviação que reduzem emissões de carbono. As três fabricantes assinaram um memorando de entendimento durante a Cúpula de Aviação e Meio Ambiente em Genebra, informou a Boeing nesta quinta-feira (22), em comunicado.
"Duas das maiores ameaças à nossa indústria são o preço do petróleo e o impacto do tráfego aéreo comercial no nosso meio ambiente", afirmou o presidente-executivo da Boeing, Jim Albaugh, em comunicado.
Uma nova legislação europeia que entrou em vigor em 1º de janeiro torna obrigatório que as companhias aéreas que atuam na região comprem créditos de emissão de carbono.
Entretanto, uma guerra comercial está sendo travada por Estados Unidos, China e Índia, os três maiores emissores de carbono do mundo, que questionam a jurisdição legal da União Europeia de cobrar a taxa durante todo o percurso dos voos que entram e saem da UE.

Airbus e Boeing trocam farpas em anúncios


Anúncio da Airbus trouxe a imagem de um Boeing com nariz de Pinóquio.
Fabricantes travam discussão em público sobre desempenho de aviões.

A Airbus e a Boeing travaram uma verdadeira discussão em público sobre o desempenho dos mais recentes modelos, em meio à briga por mercado com base em aviões que prometem eficiência de combustível às endividadas companhias aéreas.
A briga está chegando às principais publicações especializadas com uma série de anúncios carregados na tinta em que as fabricantes tentam manter o espaço no mercado de aviões comerciais, que movimenta 100 bilhões de dólares por ano.
Anúncio da Airbus publicado na revista Aviation Week com traz avião com nariz de Pinóquio. (Foto: Reprodução/Bloomberg)Anúncio da Airbus publicado na revista Aviation Week traz avião com nariz de Pinóquio. (Foto: Reprodução/Bloomberg)
Na mais recente capítulo dessa troca de farpas, a Airbus publicou um anúncio na revista Aviation Week em que acusa a rival de "exagerar as capacidades" dos modelos 737 e 747.
O anúncio trazia a imagem de um Boeing com nariz de Pinóquio e a seguinte frase: "Por que nosso concorrente está distorcendo a verdade?".
O diretor de vendas da Airbus, John Leahy, disse que a fabricante europeia recorreu ao Pinóquio em resposta às recentes propagandas em que a Boeing apresentava seus modelos como muito melhores que os da rival.
"Eles estão deturpando a verdade em termos de magnitude", afirmou Leahy à Reuters.
A Boeing explicou o anuncio: "Acreditamos - e a História tem mostrado isso - no desempenho superior de nossos produtos e serviços. Nós nos baseamos em números", disse o porta-voz da Boeing, Marc Birtel.

Boeing busca parcerias durante encontro em São José dos Campos


Empresa quer apoio para o F-18, caça que disputa concorrência da FAB.
Empresários da região esperam que contato gere outras oportunidades.



Um encontro no Parque Tecnológico em São José dos Campos, no interior de São Paulo, reuniu 150 empresários do setor de aeronáutica da região e a Boeing, uma das principais fabricantes de aviões do mundo. Além de representantes da fabricante de aeronaves, também estavam presentes 12 executivos de empresas americanas fornecedoras da empresa.
A diretora de estratégias e parcerias internacionais da empresa, Susan Colegrove, disse que o principal objetivo é montar um time de parceiros para o F-18, avião americano que participa da concorrência para a compra de 36 caças pela Força Aérea Brasileira (FAB). Mas, ela disse também que os brasileiros podem participar de outros projetos, inclusive na aviação comercial.
Para a Boeing, a reunião serviu ainda para fazer um contato e uma avaliação do potencial da indústria aeronáutica da região. Os empresários que foram ao evento preencheram um formulário, que é o primeiro passo para um contrato com a fabricante americana.
Empresários durante encontro com a Boeing, em São José (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)Empresários durante encontro com a Boeing, em
São José.(Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
O proprietário de uma usinagem em Jambeiro, o empresário Mauro Ferreira, disse que a compra de caças vai beneficiar a indústria local. “Primeiro, nós temos o know-how de fornecer peças aeronáuticas, a maioria das pessoas da região trabalham para a Embraer. Então, alguém que já tenha esse conhecimento”, disse.
Mas, a expectativa dos empresários é que realmente venham outras oportunidades. “No nosso caso, por exemplo, a gente faz engenharia e desenvolvimento de produtos. Existem outras empresas que fazem fabricação, usinagem, tratamentos superficiais, e todas essas são competências que com certeza podem ser aproveitadas no programa FX-2 e outros programas por parte da Boeing”, disse um dos presentes ao encontro, Graciliano Campos
.

Boeing admite instalar centro de pesquisa em São José dos Campos




Vice-presidente da fabricante firmou acordos com dois institutos da cidade.
Empresa garante que projeto para o país vai além da concorrência do FX-2.


Vice-presidente da Boeing durante entrevista em São José. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Vice-presidente da Boeing durante entrevista em
São José. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Representantes da norte-americana Boeing visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (11), para fechar acordos para desenvolvimento de pesquisas. A colaboração deve acontecer em áreas como ciências de vôo, energia e satélites.
As parcerias são o primeiro passo para a implantação do centro de pesquisas que a fabricante de aviões pretende instalar no ano que vem no Brasil. A Boeing ainda não fez o anúncio oficial, mas existe a possibilidade do centro ser em São José dos Campos.
O vice-presidente da Boeing, Matthew Ganz, disse que não é à toa que a primeira cidade que ele visita é São José dos Campos e que ele gostaria de estar próximo de seus principais parceiros, o DCTA e o INPE.

“No INPE eu tive exemplos excelentes de tecnologia espacial, grandes oportunidades de cooperação futura e nós vamos trabalhar fortemente com eles. Além disso, no DCTA e no ITA, além de toda variedade de tecnologias, de possibilidades de trabalho conjunto e desenvolvimento em conjunto, a Boeing tem grande interesse de trabalhar com educação, engenharia, treinamento e isso vai ser desenvolvido fortemente”, revelou.
Programa FX-2
A norte americana Boeing é uma das fábricas concorrentes que quer vender caças para o programa brasileiro FX-2. O Brasil deve comprar 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). As outras empresas que estão na disputa são a francesa Dassault e a sueca SAAB. O governo brasileiro precisa anunciar a compra até o dia 31 de dezembro.
O vice-presidente da Boeing disse que o projeto da empresa para o Brasil é de longo prazo e não depende do programa FX-2.

Boeing anuncia que irá instalar centro de pesquisa no interior de SP




Cidade escolhida pela fabricante de aviões foi São José dos Campos.
Proximidade com parceiros e o apoio municipal definiram escolha do local.


A norte-americana
 Boeing anunciou nesta terça-feira (9) que escolheu o parque tecnológico da cidade de São José dos Campos, na região do Vale do Paraíba, como local para seu primeiro centro pesquisa e tecnologia no brasil
Segundo a fabricante de jatos comerciais e de sistemas espaciais de defesa e segurança, o novo centro de pesquisa será inaugurado ainda este ano, após reforma de um espaço já existente no parque tecnológico de São José dos Campos.
AL Bryant, vice-presidente de pesquisa e tecnologia da empresa, responsável por implantar o projeto, e a presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak (Foto: Darlan Alvarenga/G1)AL Bryant, vice-presidente da Boeing, e a presidente
da companhia no Brasil, Donna Hrinak, em foto de abril
de 2012 (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
A unidade centro será o sexto centro de pesquisa avançada da Boeing fora dos Estados Unidos e terá 12 pesquisadores e cientistas que vão investigar e desenvolver projetos de tecnologia aeroespacial com instituições de tecnologia do governo brasileiro, incluindo o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), bem como empresas brasileiras como a Embraer, informou a empresa.
Segundo a empresa, o centro concentrará seu trabalho em biocombustíveis sustentáveis para aviação, gestão avançada de tráfego aéreo, metais e biomateriais avançados e tecnologias de suporte e de serviços.
A unidade servirá como ponto de colaboração da empresa com universidades de todo o Brasil, incluindo a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal de Minas Gerais.
"O ambiente inovador do Parque Tecnológico de São José dos Campos, a proximidade com instituições de pesquisa parceiras e o apoio municipal tornam o local ideal para o trabalho de pesquisa e tecnologia da Boeing no Brasil", disse em comunicado Al Bryant, vice-presidente da Boeing Pesquisa e Tecnologia Brasil.
"Estamos muito animados em dar esse próximo passo no fortalecimento do nosso relacionamento com a comunidade brasileira de pesquisa e desenvolvimento para desenvolver tecnologia para o mundo", destacou Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil. "Juntos, podemos aumentar a capacidade do Brasil de maneira que beneficie o setor aeroespacial, bem como ajude o país a atingir suas metas de desenvolvimento econômico e tecnológico", acrescentou.
Interesse em vender caças para o Brasil
A Boeing é uma das fábricas concorrentes que quer vender caças para o programa brasileiro FX-2. O Brasil deve comprar 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). As outras empresas que estão na disputa são a francesa Dassault e a sueca SAAB.
Embora admita que entre ambições da empresa no Brasil está ser escolhida pelo governo brasileiro para a oferta de novos caças, a Boeing tem reafirmado que o projeto da empresa para o país é de longo prazo e não depende do programa FX-2.

Coreia do Sul anuncia compra de helicópteros da Boeing



Aviões de ataque são avaliados em US$ 1,6 bilhão.
Objetivo é melhorar capacidade de reação a ameaças da Coreia do Norte



A Coreia do Sul disse nesta quarta-feira (17) que vai comprar helicópteros de ataque avaliados em cerca de US$ 1,6 bilhão da Boeing para melhorar sua capacidade de reação às ameaças da Coreia do NORTe
A decisão de comprar os novos helicópteros foi iniciada antes da escalada da tensão entre as Coreias do Norte e Sul, depois do terceiro teste nuclear realizado pelo Norte, em fevereiro.
Os helicópteros AH-64E Apache Guardian da Boeing venceram os AH-1Z Viper, construídos pela Bell Helicopter, divisão da Textron, e o T-129 da Turkish Aerospace Industries, afirmou uma autoridade da Administração do Programa de Aquisições de Defesa da Coreia do Sul à Reuters. "A capacidade do motor do Apache e carga de armas, assim como a capacidade melhorada de alvos, receberam altas avaliações", contou a autoridade aos repórteres.
As autoridades presentes em uma coletiva não quiseram revelar quantos helicópteros estavam envolvidos no acordo, porém um deles disse à Reuters que o acordo era para 36 aeronaves. ACoreia do Sul também quer adquirir 60 caças este ano.
Para este negócio, o caça invisível a radares F-35 stealth, produzido pela Lockheed Martin, e o caça F-15 Silent Eagle, da Boeing, estão competindo com o Eurofighter Typhoon, desenvolvido pelo consórcio entre a EADS, Finmeccanica SpA e BAE Systems.

EUA dão autorização formal a conserto de baterias do 787 da Boeing



Aéreas cancelaram operações com avião após problemas em bateria.
Regulador aprovou novo sistema de bateria de íon-lítio para o avião.


A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, em inglês) deu a aprovação formal nestaquinta-feira (25) para um novo sistema de bateria de íon-lítio para o avião 787 Dreamliner daBoeing, pondo fim a uma suspensão de três meses e liberando as companhias aéreas a realizarem voos com passageiros de novo.
Em janeiro, empresas em todo o mundo cancelaram operações com o avião, após um pouso de emergência de um voo da All Nippon Airways (ANA), quando luzes de alerta indicaram problemas em uma bateria.
Contudo, a aprovação ("diretiva de aeronavegabilidade") da FAA tecnicamente se aplica apenas à United Airlines, até agora a única companhia norte-americana com o novo jato de alta tecnologia.  A administração estabeleceu o custo do conserto dos seis jatos da United em cerca de US$ 2,8 milhões.

A diretiva, porém, vai também definir o padrão que os reguladores no Japão, Europa e outros seguirão. Além disso, outras companhias aéreas norte-americanas que encomendaram o Dreamliner estarão sujeitas à nova regra eventualmente.
Período tumultuado
A aprovação acaba com um período tumultuado para a Boeing e para as companhias que são suas clientes, que começou quando duas baterias de íon-lítio superaqueceram em dois Dreamliners, em incidentes separados com menos de duas semanas de intervalo, em janeiro.
Os dois aviões pertencem à Japan Airlines e à All Nippon Airways, que juntas detêm quase metade da frota de 50 Dreamliners entregues até agora. A proibição de voos efetivamente interrompeu as entregas de novos aviões para os clientes.
A Boeing dedicou milhares de horas para desenvolver uma solução, antes mesmo de os investigadores determinarem o que causou o superaquecimento das baterias, emissão de fumaça e, em um exemplo, fogo. Esta investigação continua, comandada pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, que realizou audiências sobre o assunto esta semana.
Na semana passada, a FAA deu permissão a Boeing para começar a instalar o novo sistema de baterias em aviões. Na quarta-feira, a empresa disse que espera retomar as entregas no início do próximo mês e terminar a adaptação dos 50 aviões dos clientes em meados de maio
.

Etiópia faz primeiro voo do Boeing 787 após 3 meses de proibição




Agência dos EUA acabou com a proibição de voo para as aeronaves.
Voos com o Dreamliner 787 foram cancelados após problema em bateria.


A Ethiopian Airlines se tornou no sábado (27) a primeira companhia aérea do mundo a retomar os voos com o 787 Dreamliner da
 Boeing, fazendo o primeiro voo comercial de passageiros desde que a frota foi proibida de voar há três meses, depois de uma série de incidentes de superaquecimento nas baterias que fornecem energia auxiliar.

O voo de Adis Abeba para Nairóbi foi o primeiro desde que as autoridades competentes proibiram todos os Dreamliners de levantar voo no dia 16 de janeiro, depois que duas baterias de lítio-íon tiveram problemas de superaquecimento em duas aeronaves, de companhias aéreas diferentes, ao longo de duas semanas naquele mês.
Na quinta-feira (25), as autoridades americanas aprovaram um novo projeto para a bateria, abrindo caminho para a instalação e retomada dos voos com o Dreamliner por todas as companhias aéreas do mundo. O avião da Ethiopian Airlines deve retornar a Adis Abeba, a 1.160 km da capital queniana, ainda neste sábado (27).
Um avião Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, prepara para decolar no aeroporto internacional de Bole, em Addis Abeba, neste sábado (27) (Foto: Tiksa Negeri/Reuters)Um avião Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, prepara para decolar no aeroporto internacional de Bole, em Addis Abeba, neste sábado (27) (Foto: Tiksa Negeri/Reuters)
"Eu não sabia que ia voar no Dreamliner 787 até estar a caminho do aeroporto. Foi um voo agradável ," disse Senait Mekonnen, etíope, dono de um restaurante, momentos depois do avião pousar. O voo lotado chegou ao aeroporto internacional Jomo Kenyatta International, em Nairóbi, pela manhã e os passageiros deram uma salva de palmas para a tripulação depois que o avião aterrissou.
A proibição de voar do Dreamliner custou à Boeing cerca de US$ 600 milhões, suspendeu as entregas da aeronave e obrigou algumas companhias aéreas a alugarem aviões para substituí-los. O desenvolvimento do Dreamliner custou cerca de US4 20 bilhões e representa um salto quântico em termos de design, oferecendo uma redução de 20% no consumo de combustível e acrescentou confortos na cabine, como por exemplo, uma maior umidade, janelas maiores e estilo moderno.
Depois do segundo incidente, as companhias aéreas foram rapidamente proibidas de voar com a aeronave de 250 lugares, cujo preço de tabela é de US$ 207 milhões.
O NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA) abriu uma investigação em grande escala para encontrar a causa do fogo de Boston e examinar o processo por meio do qual a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) aprovou o projeto do Boeing. O NTSCB ainda não encontrou a causa, e depois das audiências da semana passada, a investigação continua.
Membros da tripulação andam pelo Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, após o avião pousar no aeroporto internacional Jomo Kenyatta, em Nairóbi (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)Membros da tripulação andam pelo Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, após o avião pousar no aeroporto internacional Jomo Kenyatta, em Nairóbi (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)

sexta-feira, 26 de abril de 2013

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Super-ricos sobrevoam São Paulo alheios ao pesadelo do trânsito


Na megalópole de 20 milhões de habitantes, a ex-modelo Cozete Gomes e dezenas de outros milionários viajam de um lado para outro de helicóptero para evitar os engarrafamentos lá de baixo que podem superar os 200 km de extensão.

Maior cidade do Brasil e capital econômica da América Latina, São Paulo tem cerca de 420 helicópteros registrados, a segunda maior frota do mundo --atrás apenas de Nova York--, segundo a Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros).

"Para mim, o helicóptero é uma ferramenta necessária. Eu o uso em minhas atividades cotidianas, para meus negócios, minhas reuniões. Facilita muito a minha vida", diz Gomes.

Com uma fortuna de cerca de US$ 125 milhões, Gomes, 41, é uma das empresárias mais bem-sucedidas do país e integra um seleto grupo de "super-ricos" paulistanos que são proprietários de seus helicópteros ou que podem se dar o luxo de alugá-los por US$ 1.300 a hora.

No começo de abril, Gomes alugou um helicóptero particular de seis assentos para viajar a um hotel de luxo em Campos do Jordão, a 50 minutos de voo de São Paulo, acompanhada por uma equipe de jornalistas da agência de notícias AFP.

No controle estava o piloto Guilherme Tomazzolo Juc, 29, empregado do Helicidade, um heliporto paulistano com 80 helicópteros que pertencem a particulares ou a companhias privadas.

Cerca de 500 voos diários de helicóptero são realizados em São Paulo, que tem 193 heliportos.

Helicóptero sobrevoa heliponto do banco Itaú que fica na avenida Eusebio Matoso, zona sul de SP;
 ao fundo a marginal Pinheiros - Foto: Marcelo Justo - 5.set.2012/Folhapress

Negócio florescente

"O negócio dos helicópteros no Brasil cresceu 20% nos últimos anos", diz Carolina Denardi, porta-voz da Abraphe.

O país tem uma frota nacional de 1.909 helicópteros, incluindo 692 no Estado de São Paulo, com uma média de mais de 300 licenças de operação emitidas anualmente nos últimos três anos segundo a associação.

Todos os dias ricos empresários e celebridades cruzam o céu de São Paulo, alheios ao trânsito caótico que deixa a grande maioria dos habitantes da cidade à beira de um ataque de nervos. Eles viajam entre seus condomínios de luxo, suas reuniões de trabalho e suas casas na praia ou no campo.

Segundo o relatório Wealth Report 201, publicado pela Wealth-X (empresa de pesquisas sobre riqueza com sede em Cingapura), São Paulo foi o lar de 1.880 indivíduos com fortunas de US$ 30 ou mais milhões no ano passado. A previsão é que este número chegue a 4.556 em 2022.

Gomes, uma ex-modelo e rainha da beleza que é dona de oito companhias de marketing promocional, de organizações de eventos e de modelagem, disse que é uma das poucas mulheres brasileiras que acumularam sua própria fortuna.

Ela ganhou fama nacional em janeiro, com sua participação no reality show "Mulheres Ricas", que mostrava o estilo de vida extravagante do crescente grupo de milionários brasileiros: viagens, carros de luxo, joias, compras e muito champanhe.

"Concordei em participar do programa para compartilhar meu êxito, a história de minha vida com todo o Brasil, para mostrar a experiência positiva de uma mulher que começou do nada e construiu seu próprio negócio", afirma Gomes ao chegar em Campos do Jordão, vestindo com um elegante blazer branco e blusa vermelho escarlate.

A pequena cidade de 50 mil habitantes, com belas paisagens, é conhecida como a Suíça brasileira por sua arquitetura em estilo europeu, chalés e restaurantes suíços e alemães. Campos do Jordão também é conhecida por abrigar mansões de ricos e famosos. 

Cozete Gomes (à esquerda), empresária que foge do trânsito usando helicóptero para se deslocar em São Paulo, no segundo dia da SPFW 2013 - Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

Inspiração

"Existem poucas mulheres milionárias. Mas somos fortes, independentes e determinadas. Espero que meu êxito inspire muitas mais mulheres a seguir meus passos", diz Gomes, enquanto bebe champanhe em pequenos tragos na pousada de luxo La Villette, que tem seu próprio heliporto.

Gomes afirma que sua riqueza lhe trouxe independência, a permitiu desfrutar dos prazeres da vida e satisfazer sua paixão pelos sapatos de luxo. "Tenho mais de 600 pares agora", confessa com um leve sorriso. "Uso dois ou três pares todos os dias, para diferentes ocasiões".

De família portuguesa e italiana, Gomes viaja com frequência para a Itália, onde tem parentes em Nápoles. 

A ex-modelo afirma não estar preocupada com sua segurança pessoal e que se sente segura em sua Range Rover blindada, com sua chofer-segurança.

Amanda Gabriele, a assessora de Gomes de 25 anos, conta que o sucesso de sua chefe inevitavelmente gera ciúmes e inveja, particularmente de outras mulheres.

Mas "há muitas outras brasileiras que são muito mais ricas que eu", diz Gomes.

Bilionários

O relatório Wealth-X identificou 50 brasileiros com ativos superiores a US$ 1 bilhão.

Segundo a revista "Forbes", o brasileiro mais rico é o magnata da cerveja Jorge Paulo Lemann, 73, um dos donos da Ambev e da AB InBev que tem uma fortuna estimada em US$ 17,8 bilhões. Atrás dele está o banqueiro Joseph Safra, 74, com US$ 15,9 bilhões.

A brasileira mais rica é Maria Helena de Moraes, 83, com uma fortuna de US$ 6,2 bilhões vinculada a seus 25% de participação no grupo familiar Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais do país, com operações em cimento, finanças, energia, aço e celulose, entre outros, segundo a "Forbes".

Azul cria índice para avaliar pilotos por economia de combustível


Pilotos chamam de 'índice de perigo'; é incentivo a uso consciente, diz Azul.

Gol criou bônus em dinheiro para tripulações que reduzirem querosene.

Documento implantando o "índice de performance" foi enviado a pilotos em abril

A companhia aérea Azul criou um boletim mensal para avaliar seus pilotos. Entre os critérios que compõem a nota estão pontualidade dos voos e redução do combustível buscando maior “eficiência operacional” da empresa, segundo confirmou a companhia em nota ao G1.

O “Índice de Performance” (IP), que será enviado individualmente e de forma reservada, está sendo chamado de “índice de perigo” por pilotos da empresa no blog anônimo "Pilotos da fusão".

O índice é visto também com preocupação pelo Sindicato dos Aeronautas e por especialistas do setor, que acreditam que, indiretamente, ele pode gerar uma competição não saudável entre os pilotos e implicar em riscos à segurança. A companhia conta atualmente com 1.300 pilotos e copilotos.

Em uma das denúncias enviadas anonimamente ao Sindicato dos Aeronautas, um funcionário da Azul diz que o índice "fará com que os pilotos, acuados e com medo de perderem seus empregos, optem por encurtar rotas, evitem desvios, encurtem procedimentos, não arremetam quando não estabilizados, abasteçam a menos as aeronaves para melhorar seu índice de performance e não colocar seu emprego em risco”.

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