sábado, 27 de abril de 2013

Etiópia faz primeiro voo do Boeing 787 após 3 meses de proibição




Agência dos EUA acabou com a proibição de voo para as aeronaves.
Voos com o Dreamliner 787 foram cancelados após problema em bateria.


A Ethiopian Airlines se tornou no sábado (27) a primeira companhia aérea do mundo a retomar os voos com o 787 Dreamliner da
 Boeing, fazendo o primeiro voo comercial de passageiros desde que a frota foi proibida de voar há três meses, depois de uma série de incidentes de superaquecimento nas baterias que fornecem energia auxiliar.

O voo de Adis Abeba para Nairóbi foi o primeiro desde que as autoridades competentes proibiram todos os Dreamliners de levantar voo no dia 16 de janeiro, depois que duas baterias de lítio-íon tiveram problemas de superaquecimento em duas aeronaves, de companhias aéreas diferentes, ao longo de duas semanas naquele mês.
Na quinta-feira (25), as autoridades americanas aprovaram um novo projeto para a bateria, abrindo caminho para a instalação e retomada dos voos com o Dreamliner por todas as companhias aéreas do mundo. O avião da Ethiopian Airlines deve retornar a Adis Abeba, a 1.160 km da capital queniana, ainda neste sábado (27).
Um avião Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, prepara para decolar no aeroporto internacional de Bole, em Addis Abeba, neste sábado (27) (Foto: Tiksa Negeri/Reuters)Um avião Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, prepara para decolar no aeroporto internacional de Bole, em Addis Abeba, neste sábado (27) (Foto: Tiksa Negeri/Reuters)
"Eu não sabia que ia voar no Dreamliner 787 até estar a caminho do aeroporto. Foi um voo agradável ," disse Senait Mekonnen, etíope, dono de um restaurante, momentos depois do avião pousar. O voo lotado chegou ao aeroporto internacional Jomo Kenyatta International, em Nairóbi, pela manhã e os passageiros deram uma salva de palmas para a tripulação depois que o avião aterrissou.
A proibição de voar do Dreamliner custou à Boeing cerca de US$ 600 milhões, suspendeu as entregas da aeronave e obrigou algumas companhias aéreas a alugarem aviões para substituí-los. O desenvolvimento do Dreamliner custou cerca de US4 20 bilhões e representa um salto quântico em termos de design, oferecendo uma redução de 20% no consumo de combustível e acrescentou confortos na cabine, como por exemplo, uma maior umidade, janelas maiores e estilo moderno.
Depois do segundo incidente, as companhias aéreas foram rapidamente proibidas de voar com a aeronave de 250 lugares, cujo preço de tabela é de US$ 207 milhões.
O NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA) abriu uma investigação em grande escala para encontrar a causa do fogo de Boston e examinar o processo por meio do qual a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) aprovou o projeto do Boeing. O NTSCB ainda não encontrou a causa, e depois das audiências da semana passada, a investigação continua.
Membros da tripulação andam pelo Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, após o avião pousar no aeroporto internacional Jomo Kenyatta, em Nairóbi (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)Membros da tripulação andam pelo Dreamliner 787, da Ethiopian Airlines, após o avião pousar no aeroporto internacional Jomo Kenyatta, em Nairóbi (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)
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