Agência dos EUA acabou com a proibição de voo para as aeronaves.
Voos com o Dreamliner 787 foram cancelados após problema em bateria.
A Ethiopian Airlines se tornou no sábado (27) a primeira companhia aérea do mundo a retomar os voos com o 787 Dreamliner da Boeing, fazendo o primeiro voo comercial de passageiros desde que a frota foi proibida de voar há três meses, depois de uma série de incidentes de superaquecimento nas baterias que fornecem energia auxiliar.
O voo de Adis Abeba para Nairóbi foi o primeiro desde que as autoridades competentes proibiram todos os Dreamliners de levantar voo no dia 16 de janeiro, depois que duas baterias de lítio-íon tiveram problemas de superaquecimento em duas aeronaves, de companhias aéreas diferentes, ao longo de duas semanas naquele mês.
Na quinta-feira (25), as autoridades americanas aprovaram um novo projeto para a bateria, abrindo caminho para a instalação e retomada dos voos com o Dreamliner por todas as companhias aéreas do mundo. O avião da Ethiopian Airlines deve retornar a Adis Abeba, a 1.160 km da capital queniana, ainda neste sábado (27).
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"Eu não sabia que ia voar no Dreamliner 787 até estar a caminho do aeroporto. Foi um voo agradável ," disse Senait Mekonnen, etíope, dono de um restaurante, momentos depois do avião pousar. O voo lotado chegou ao aeroporto internacional Jomo Kenyatta International, em Nairóbi, pela manhã e os passageiros deram uma salva de palmas para a tripulação depois que o avião aterrissou.
A proibição de voar do Dreamliner custou à Boeing cerca de US$ 600 milhões, suspendeu as entregas da aeronave e obrigou algumas companhias aéreas a alugarem aviões para substituí-los. O desenvolvimento do Dreamliner custou cerca de US4 20 bilhões e representa um salto quântico em termos de design, oferecendo uma redução de 20% no consumo de combustível e acrescentou confortos na cabine, como por exemplo, uma maior umidade, janelas maiores e estilo moderno.
Depois do segundo incidente, as companhias aéreas foram rapidamente proibidas de voar com a aeronave de 250 lugares, cujo preço de tabela é de US$ 207 milhões.
O NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA) abriu uma investigação em grande escala para encontrar a causa do fogo de Boston e examinar o processo por meio do qual a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) aprovou o projeto do Boeing. O NTSCB ainda não encontrou a causa, e depois das audiências da semana passada, a investigação continua.
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